quinta-feira, 19 de maio de 2022

O que não pode faltar no seu currículo

SEQÜÊNCIA DE APRESENTAÇÃO Basicamente, o que um empregador quer saber de você quando olha o currículo são apenas três coisas: - onde você já esteve - o que você já fez por outra empresa - o que pode fazer pela empresa dele Apenas como exemplo, o currículo de um candidato a um posto de gerente, para atender a esta necessidade, pode ser montado da seguinte maneira: Objetivo conciso Breve sumário de qualificações Formação acadêmica Resultados obtidos em decorrência das habilidades técnicas Experiência profissional mais relevante (com datas e lugares) Pontos fortes Conhecimento de informática

Juramento do Administrador

O juramento retrata o momento solene em que o profissional na plenitude de sua formação profissional, de sua conscientização como membro de uma categoria, de seu amadurecimento como cidadão investido de responsabilidade para com toda comunidade, afirma, livre mas enfaticamente, sua integral dedicação aos postulados da profissão e total respeito aos seus valores técnicos, legais e morais. A Assembléia de Presidentes de Conselhos de Administração, Federal e Regionais, aprovou em sua 2ª. reunião, realizada em Brasília no dia 8 de maio de 1978, o juramento do “ADMINISTRADOR”, nos termos propostos pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo. “Prometo DIGNIFICAR minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria”. Fazer o juramento ao ingressar na profissão, constitui o dever inicial de todo o Administrador; respeitá-lo, obedecendo-o, constitui o dever de sempre do Administrador. Façamos de nossa profissão razão de nosso orgulho. Façamos que seja respeitada, admirada, valorizada. O profissional reflete o conceito que sua categoria goza. Elevemos, cada vez mais, a profissão de ” Administrador “, honrando a escolha que fizemos.

Acesso ao Capital

Uma empresa é um sonho do seu fundador. Ninguém começa um grande negócio sem ter ambições, planos e vontade de mudar o mundo. Para alcançar um crescimento acelerado, muitas vezes o empreendedor se encontra com o dilema da falta de recursos essenciais. Que empreendedor nunca pensou em ter recursos para trazer aqueles membros chave do time que a empresa precisa para decolar? Quem nunca pensou em ter um orçamento consistente e cuidadoso para investir no marketing da empresa e conquistar milhares de novos clientes? Para ajudar empreendedores a lidar com estes desafios, preparamos este guia, que ajuda o empreendedor a desmistificar a captação de recursos externos e a entender melhor quem ele deve procurar quando chegar este momento. Colocar recursos externos pode realmente ser o combustível que falta para acelerar o crescimento da sua empresa. Mas antes de tomar uma decisão importante como esta, é preciso entender com clareza: Como funciona a captação de recursos externos? • Quais as principais fontes de recursos disponíveis? • Como se preparar para receber recursos? • Como aplicar estes recursos de forma eficiente? • Quanto devo captar? • Quais os custos associados a uma captação de recursos externos? /Os custos envolvidos no processo: Segundo o blog VentureBeat, e a experiência de dezenas de empreendedores, o processo de captação de recursos pode ser desgastante. Preparar apresentações, agendar dezenas de reuniões, finalizar um plano de negócios e dezenas de atividades de follow up consomem recursos e podem tirar seu foco do dia a dia do seu negócio. As empresas possuem recursos escassos e os principais funcionários envolvidos no processo de captação podem fazer falta na gestão, no comercial, recrutamento e várias outras áreas críticas para o sucesso. Além disso, este é um processo que pode falhar (várias empresas tentam captar recursos e não conseguem) e que leva tempo. Prepare-se para investir alguns meses se for captar recursos externos e tome cuidado para não perder o foco. /É realmente a hora certa? É importante entender até onde sua empresa consegue chegar com os seus recursos atuais. Nem sempre a captação de recursos externos é o melhor caminho. Se for possível adiar o processo e conseguir caminhar mais longe com as próprias pernas, pode ser um erro buscar recursos muito cedo. Uma startup ou uma empresa que ainda não encontrou com clareza seu modelo de negócios deve tentar ir o mais longe possível com seu próprio capital do que o capital externo, para não correr riscos desnecessários e/ou não conseguir uma negociação pouco vantajosa. Captar recursos sem ter um produto pronto, clareza do seu tamanho de mercado, um plano claro de retorno de investimento ou um entendimento do seu custo de aquisição de clientes pode ser um grande problema e você pode não atingir as expectativas dos seus investidores/fomentadores/credores. Pense nisso com cuidado antes de prosseguir //Pouco entendimento da alocação dos recursos Você sabe com clareza onde vai investir os recursos adicionais? Faltam alguns membros na sua equipe? É necessário investir em tecnologia ou marketing para crescer? Se você não tem certeza de como o acesso a mais capital vai impactar seu negócio, você ainda não está pronto para captar recursos externos. Analise seus números e identifique as alavancas que vão mover seu crescimento antes de começar o processo. /Entendimento de quanto custa o capital a ser levantado Você sabe quanto vai ter que diluir sua participação na empresa ou o quanto você vai ter que se endividar para conseguir aqueles recursos? Tem ideia de quanto vai pagar de juros para conseguir captar os recursos necessários para o crescimento? É necessário ter entendimento das diversas fontes de capital e seus respectivos custos para que você consiga se preparar para uma captação de recursos definitiva. Pesquise, converse com outros empreendedores, só não deixe de se informar antes de começar uma captação. //Alto impacto ou pequena/média empresa Você está na sua zona de conforto? Quer ficar nela ou arriscar ter que sacrificar noites e noites trabalhando no seu sonho? Tudo isso faz parte do empreendedorismo de alto impacto e nesse caso o capital é necessário. Mas se você está confortável com a velocidade de crescimento da sua empresa, ou não tem grandes ambições, talvez possa ignorar recursos externos e seguir crescendo organicamente. Saiba que vários fatores influenciam em uma captação de recursos, por isso você tem que saber exatamente onde quer chegar e ter profundo conhecimento do seu mercado. Em geral o prazo para captação de um investimento de capital de risco é de 6 a 9 meses. Este tipo de investimento não exige garantias financeiras. Leonardo Simão, da Bebê Store, optou por este caminho. A empresa hoje tem mais de 200 funcionários e faz 30 mil pedidos por mês, um volume de crescimento enorme, a uma velocidade muito grande. Essa velocidade foi proporcionada pelo capital investido, afirma. “Após o investimento, tudo muda naturalmente. Você tem que prestar contas, a contabilidade tem que estar organizada, tudo tem que estar organizado.”, segundo o CEO da BebêStore. Sem esse capital a empresa teria grandes dificuldades em concorrer no competitivo mercado de e-commerce para bebês na Internet. Capital de risco O capital de risco é um tipo de investimento para ajudar empresas a expandirem e alcançarem novos mercados. É um setor que se consolidou para o desenvolvimento de pequenas e médias empresas, principalmente de base tecnológica. Os fundos de investimento de capital de risco são entidades financeiras buscando participar temporariamente na composição societária de empresas em períodos de alto crescimento. O objetivo é ajudar a empresa a crescer para que posteriormente ela seja adquirida por uma empresa maior ou abra seu capital em bolsas de valores. Nesse caso, o chamado evento de liquidez, o investidor de capital de risco busca recuperar seu investimento e ter lucro. O capital de risco pode ser classificado entre capital semente (investimentos em empresas em estágio inicial) e venture capital, (ou series A/B/C/ Growth investments) que são focados em ajudar empresas consolidadas a escalarem sua participação de mercado. Dentre as opções disponíveis, geralmente é o capital com custo mais caro, afinal é vendida uma participação societária que pode se valorizar muito com o tempo e podem ocorrer alterações na dinâmica de controle da empresa, que podem afetar a liberdade do empreendedor A Lema21 é uma marca de óculos de grau que oferece pela Internet produtos de qualidade, com design exclusivo. Foi fundada em 2012, após vencerem Alumni New Venture Competition de Harvard, com o melhor business plan da América Latina. Isso foi interessante pois abriram portas para o contato com possíveis investidores. Jonathan Assayag, co-fundador da empresa, diz que eles decidiram seguir um sonho: criar uma marca que iria revolucionar o mercado ótico, com um modelo disruptivo de negócios. Para isso, eles precisavam de capital e procuraram investimento antes de lançarem um protótipo ou uma marca. Assayag também diz que Investidores olham para dois pontos: tamanho de mercado e um time qualificado. Para a Lema21, o mercado era vasto e o time complementar. As habilidades dele somadas às da sócia, Naomi Arruda, cobrem as diversas áreas que a empresa contempla. Isso é muito positivo para o negócio, segundo ele, pois cada um irá focar em seu papel e não irá interferir no trabalho do outro. Por fim, ele cita o relacionamento da Lema21 com os seus 5 investidores-anjo, com quem tem reuniões mensais, nas quais trocam ideias e experiências. Assayag considera isso muito positivo, pois os investidores-anjo somam muito às decisões que eles tomam na Lema21. Os investimentos de Private Equity são similares aos investimentos de capital de risco, porém geralmente são feitos em empresas consolidadas e faturando dezenas ou centenas de milhões de reais. O objetivo deste tipo de recursos é ajudar no crescimento da empresa para uma possível abertura de capital em bolsas de valores. O private equity também pode ser uma fonte de recursos para empresas de capital aberto, visando alterações nas dinâmicas de controle, operacionais e/ou saída e entrada de parceiros estratégicos. Este tipo de negociação demora em média um ano para se concretizar e costuma ser extremamente complexo com relação a governança e due dilligence das empresas. Dívidas Bancárias As dívidas bancárias são uma das maneiras mais conhecidas e difundidas de acesso a capital. O funcionamento é bem conhecido: o banco te fornece um empréstimo para ser pago em várias parcelas, acrescidos de juros. Para fornecer esse empréstimo o banco faz uma análise de risco para saber o potencial da empresa em honrar com suas dívidas. Existem atualmente centenas de linhas específicas de crédito para empresas em expansão. Estas linhas geralmente requerem garantias das empresas (patrimoniais e de fluxo de caixa) e são concedidas baseadas nos números do negócio. Se a empresa consegue comprovar seu potencial de alavancagem e sua capacidade de pagamento de juros, a dívida bancária pode ser uma boa opção. As principais linhas de créditos para empresas neste estágio podem levar anos para serem construídas com um banco e geralmente exigem uma grande abertura de dados da empresa para o potencial credor. Se for obter recursos através de dívidas bancárias, certifique-se que você cresce a uma velocidade maior que os juros assumidos. Outro ponto importante a se considerar é que quanto mais garantias sua empresa puder oferecer, menores juros você pagará. Edivan Costa fundou a SEDI em 1991. Ele atuava como despachante imobiliário e mantinha a SEDI como empresa individual. E em apenas 5 anos, ele conseguiu fazer com que ela crescesse e se tornasse uma especialista em Assessoria e Consultoria empresarial no setor de Licenças Governamentais. Para alavancar esse crescimento, Edivan precisou de um empréstimo de banco. Ele conta que para conseguir esse empréstimo teve que aprender e entender como ele deveria se preparar para a conversa que teria com o gerente do banco ao pleitear o investimento. Edivan fala de uma frase que o marcou. “Pergunte ao gerente se ele trata mal o pobre. Se ele disser que sim, responda que ele te tratará mal, pois você está pobre agora. Mas que já sabe como sair dessa situação.” Edivan deixa bem claro a necessidade de ter um planejamento bem traçado, com diversos dados e fatos, como seu fluxo de caixa, suas despesas, suas expectativas de ganhos e o projeto de como ele pretendia pagar o banco antes de contactar o banco. Ele precisava chegar à reunião com tudo isso pronto. Então, trabalhou um fim de semana inteiro, sem perder tempo, focado em deixar seu material pronto para que o banco confiasse em seus planos e emprestasse o dinheiro que ele precisava para alavancar a SEDI. Dívida de Fomento Dívidas fomento tendem a ser parecidas com as dívidas bancárias, porém com um prazo e burocracia sensivelmente maiores que as do mercado privado. Estas linhas de crédito especiais existem para impulsionar o desenvolvimento de empresas que tenham potencial de trazer impactos positivos para a economia do país. Para se conseguir acesso a uma dívida de fomento é necessário passar por aprovações e burocracias muito mais rigorosas. Porém, existem muitas opções com juros bem abaixo dos valores praticados no mercado privado, pois são parcialmente subsidiadas pelo governo. São exemplos de linhas de dívida fomento a CIETEC e a CRIATEC. A Magnamed é uma empresa fundada em 2005, por 3 engenheiros que desenvolveram um projeto de simplificação da pneumática dos ventiladores pulmonares (basicamente, os aparelhos que auxiliam na respiração de pacientes). O projeto visava aumentar a confiabilidade, durabilidade e facilidade de fabricação e manutenção do produto. Wataru Ueda, um dos 3 fundadores, conta que desenvolveram um plano de negócio e enviaram para o CIETEC, uma incubadora dentro da USP. Por dois anos desenvolveram o projeto e em 2008 conseguiram o aporte de recursos através do CRIATEC, que usaram para o crescimento e manutenção da empresa. Em 2011, conseguiram todos os registros e começaram a comercialização do produto. Ele também deixa claro que para conquistar esses recursos é necessário que você esteja dentro do temas abordados na epóca e traga algo inovador para o mercado. Ueda acredita que esses são os principais pontos analisados pelos órgãos financiadores de projetos. Subvenção Econômica A subvenção econômica é uma alocação de recursos do governo destinada a cobertura dos déficits de inovação ao mercado privado. Basicamente o governo oferece, a custo próximo de zero, recursos para que empresas privadas invistam em pesquisa e desenvolvimento. É um instrumento político governamental utilizado em países desenvolvidos, sempre em acordo com as normas da Organização Mundial do Comércio. A primeira chamada de subvenção econômica no Brasil ocorreu em 2006. Atualmente existem vários programas e os mesmos seguem o formato de editais. O foco dos recursos é para investimentos em pesquisa e desenvolvimento. O processo é bastante burocrático e acompanhado de perto pelo governo, mas não existe exigência de grandes garantias, oferecendo um custo de capital baixíssimo. Como escolher uma fonte para captação de recursos? Diversos fatores influenciam na escolha da fonte de captação de recursos, por isso é preciso entender bem sua empresa e as dinâmicas de mercado. Entre os mais comuns, estão: //Maturidade da sua empresa: Empresas mais maduras são entendidas mais facilmente pelo investidor. Modelos inovadores, menos provados e com menos tração tendem a ter menor aceitação pelo mercado de capitais, por exemplo. //Entendimento do fluxo de caixa do negócio: Se o fluxo de caixa da sua empresa é previsível, não muito sujeito a variações e o mercado está aceitando bem a empresa, possivelmente você terá mais acesso à capital e um menor custo. Imprevisibilidade e ausência de métricas claras, assim como sazonalidades de mercado, geram insegurança em quem te forneceu o capital, seja um banco ou um investidor. //Tendências de mercado: os mercados são cíclicos e podem estar turbulentos em alguns momentos. Entender a dinâmica do mercado é essencial para saber a hora de captar recursos. Tudo certo? Sua empresa está decidida que buscar recursos externos é o melhor caminho? Já escolheu a fonte de recursos que vai buscar? Chegou a hora de se planejar e organizar todas as finanças da sua empresa, ter todos os números na ponta do lápis e ter suas planilhas de modelagens de crescimento fixas na memória. Para se preparar para esta captação, separamos algumas dicas de preparativos para ter sucesso no processo. Confira abaixo algumas perguntas que você vai ter que responder antes de sair do escritório para começar uma captação: Quando a empresa pretende crescer e em quanto tempo? Sim, antes de captar, você tem que modelar cenários. Quanto sua empresa cresceria sem os recursos? Ela continuaria crescendo em um ritmo legal? Lembre-se sempre que o capital é o combustível do crescimento das empresas, mas em um mercado consolidado é natural que as boas empresas cresçam organicamente anualmente. Nunca pense na falta de capital como uma restrição e sim como uma oportunidade de acelerar. Você vai precisar demonstrar para o mercado que o capital simplesmente vai acelerar uma empresa campeã Quais recursos são necessários? Se você vai captar recursos, é preciso demonstrar a finalidade do capital. Como os recursos serão utilizados? Sua empresa tem carência de capital de giro? Equipe? Marketing? Tudo isso deve ser demonstrado no seu modelo para que fique claro para o credor ou investidor onde você estará colocando os novos recursos na empresa. Com essas informações você será capaz de determinar a quantidade de capital a ser levantada e aumentará a chance de sua captação ser bem sucedida. Quais são os custos destes recursos? Nada vem fácil. É preciso, antes de sair para captar, saber exatamente quanto vai custar a você cada real investido em sua empresa. Seja em ações, juros ou garantias, é preciso dimensionar o quanto aquele dinheiro vai custar e mensurar se isso justifica a captação. Se sua empresa vai crescer mais aceleradamente com os recursos e você e seu investidor vão dividir um bolo maior, ótimo. Mas é importante saber exatamente o tamanho do bolo que você está dando para o investidor e garantir que os objetivos de ambos estão alinhados. Em que momentos esses custos devem ser desembolsados? É necessário também saber em que velocidade estes recursos serão dispendidos. Sua captação leva sua empresa até quantos clientes? Quanto tempo você terá caixa para captar? Ela é suficiente para você chegar aonde você planeja? Em que momento do plano ocorrem grandes descapitalizações? Quanto tempo você imagina que o dinheiro dessa captação irá durar? O que pode ser usado como garantia? Saber quais garantias você pode dar para o credor ou investidor é importante. Se você está buscando capital de risco, é importante se familiarizar com conceitos mais complexos como drag along & tag along, preferências de liquidação. Se você está captando empréstimos, levante as possíveis garantias que você poderia oferecer e utilize-as para abaixar os juros do seu empréstimo. Qual a fonte de capital adequada para recurso? Cada tipo de recurso tem sua particularidade e cada empresa é única. Entenda as limitações e características do investimento que você está buscando para ter um plano eficiente. Alguns exemplos a se considerar: • Uma empresa de tecnologia, com mercado ainda inseguro e um modelo não provado, provavelmente possui maiores chances de levantar recursos de capital de risco que uma dívida bancária, por exemplo. • Uma empresa que tem muitos contratos e recebíveis pode utilizar estes recursos como garantia para conseguir aportes de capital com baixos juros da iniciativa privada. Uma empresa de biotecnologia que investe muito em pesquisa e desenvolvimento tem o perfil ideal para projetos de subvenção econômica, uma vez que muitos programas se encaixam nessa linha. //Até aqui abordamos as principais fontes de capitais, como escolher que tipo de capital buscar e como se preparar para uma captação. Agora é a hora de partir para o ataque Então é isso! Após analisar com calma a situação de sua empresa e todas as possibilidades de se ter aceso a capital você chegou à conclusão de que uma entrada de dinheiro é o que falta para dar o próximo salto! Agora é só ir lá e conseguir o dinheiro, certo? Bem, não é tão simples. Independente de qual caminho você resolveu seguir, é sempre necessário se preparar para não cair em armadilhas e aumentar suas chances de conseguir uma negociação favorável. Cada forma de captação possui suas particularidades, sendo que algumas necessitam de preparação e esforços bem maiores, dependendo do risco envolvido para o investidor. Um banco irá pedir muito menos garantias do que um investidor de risco, por exemplo, afinal ele possui muito mais garantias de que irá receber seu dinheiro de volta, incluindo juros. Se você já fez os preparativos que sugerimos no último capitulo, é hora de botar para fazer e ir atrás do dinheiro! Mas fique atento a todos os detalhes e riscos necessários para uma boa captação. Um empréstimo pode ser uma solução rápida para se levantar capital, mas não deixe que isso seja um motivo para você sair correndo e tentar conseguir o dinheiro o mais rápido possível. Existem vários bancos e várias linhas de crédito disponíveis no mercado, sendo que algumas podem ser bem mais vantajosas que outras. A primeira pergunta que deve ser feita é: a quais linhas de crédito eu tenho acesso? Isso depende de vários fatores, como tamanho da empresa, mercado em que ela opera, saúde financeira e o histórico de crédito que ela possui. Com essa lista em mãos, é fácil saber quais são as modalidades de crédito mais vantajosas e ir direto a elas. Veja algumas boas práticas para os tipos de empréstimo mais comuns do mercado: Empréstimos Bancários Um empréstimo bancário possui duas características às quais todo empresário precisa ficar bastante atento: o fato de ser um capital relativamente rápido de se conseguir e a quantidade de bancos que estão no mercado. Ou seja, é importante evitar a pressa para se conseguir o dinheiro, uma vez que há várias opções de bancos disponíveis e uma pesquisa aprofundada é crucial para se encontrar o melhor banco para o empréstimo. Se você se preparou bem para pedir o empréstimo já sabe o que pode oferecer como garantia (quanto mais garantias, menores as taxas de juros) e como pretende pagar as prestações. Faça uma planilha com todos os bancos com que irá falar e coloque as condições que eles ofereceram de acordo com todas as informações que você forneceu a eles. Somente após visitar todos os bancos e preencher essa planilha é que uma decisão deve ser tomada. Não caia na armadilha de pegar o empréstimo no seu banco atual só porque você tem uma boa relação com o gerente. Apesar de isso ajudar, somente uma pesquisa completa te dará a resposta real da melhor opção a ser tomada. Linhas de fomento e cartão BNDES As linhas de fomento são uma ótima maneira de se fugir dos altos juros que podem incidir em empréstimos bancários, já que são linhas destinadas a impulsionar algumas atividades de interesse do governo. Obviamente é um dinheiro mais difícil de se conseguir e o processo é um pouco mais demorado, mas não deixe isso te desanimar. No final das contas as taxas realmente valem a pena. O principal orgâo de Fomento é o BNDES, porém existem outras linhas de fomento de órgãos como a Finep, Fapesp, e demais entidades estaduais. Fique atento aos editais. Existem várias linhas de fomento disponíveis no BNDES, sendo que essas variam de acordo com a necessidade de sua empresa, incluindo: capital de giro, aquisição de máquinas, investimento em tecnologia, entre outros. Para você saber a qual dessas linhas você tem acesso use o simulador Mais BNDES. /Dentre todas as soluções oferecidas pelo BNDES a mais simples de se obter (e usar) é o Cartão BNDES, que funciona como um cartão de crédito. A vantagem do cartão BNDES é que ele pode ser pedido de maneira “preventiva”, ou seja, é possível ter o cartão mesmo sem a necessidade de se pegar um financiamento e usá-lo quando necessário. O teto do cartão é de R$1 milhão, mas ele somente pode ser usado em fornecedores cadastrados pelo banco. Subvenção Econômica requer atenção aos detalhes Conseguir capital através de subvenção econômica é uma tarefa burocrática, afinal, é um investimento público que pode ou não ser reembolsável e o governo busca garantir que está investindo bem o dinheiro do contribuinte. O primeiro passo para se levantar dinheiro através de subvenção é acompanhar as chamadas públicas feitas pelos órgãos governamentais como a Finep (veja as chamadas em aberto nesse link). Esses órgãos sempre disponibilizam um edital com todas as regras a serem seguidas, então é importante ler com calma para não perder sua chance por causa de algum detalhe. A rigidez nesses processos costuma ser bem alta. Quer um investimento? O importante é organizar-se A presença do capital de risco no Brasil está em acelerado crescimento, com cada vez mais fundos de VC (Venture Capital) presentes no Brasil e interessados em investir em empresas de alto potencial de crescimento no país. Como já foi dito anteriormente, esse tipo de investimento é o mais caro disponível pois o investidor fica com uma parte da empresa, mas por outro lado o empreendedor não se endivida no processo. O processo de levantamento de capital de risco é geralmente complicado e demorado, é muito comum que um empreendedor fique mais de 6 meses em captação (isso se ele realmente conseguir o investimento), o que toma bastante tempo e paciência. Os investidores se tornarão sócios da empresa, afinal. Logo, é comum que eles queiram conhecê-la a fundo e ter confiança de que estão entrando em um bom negócio. //Por causa dessa complexidade é muito importante que seu processo de levantamento de capital seja bem estruturado para aumentar suas chances de sucesso e também evitar que se torne uma tarefa cara e que irá se arrastar por mais tempo do que o necessário. Para te ajudar nesse processo, separamos alguns pontos cruciais a serem observados! Prepare sua História Como você deve imaginar, investidores são pessoas muito ocupadas que recebem centenas de apresentações de empresas interessas em conseguir um investimento. Por esse motivo é muito importante que você consiga prender rapidamente a atenção do investidor e para isso é importante que sua empresa conte uma boa história. Mas o que é uma boa história? É óbvio que não estamos sugerindo que você conte, literalmente, a história de como sua empresa nasceu e cresceu. Uma boa história significa contar para o investidor a razão pela qual ele deve escolher você. Essa história deve incluir: • O problema que sua empresa irá resolver • Tamanho do mercado • Sua solução • Seus números • Porque você (e seu time) são as pessoas ideais para executar a ideia. Com essas informações feitas é hora de montar uma apresentação, chamada de Slide Deck, e treinar várias e várias vezes até que você consiga apresentá-la de olhos fechados. Além disso, com a sua história bem clara na sua cabeça, fica muito mais fácil fazer seu Elevator Pitch, uma apresentação rápida e concisa da sua empresa. Tente mantê-la com mais ou menos 30 segundos de duração, ou seja, tempo suficiente para conseguir apresentar sua empresa caso você encontre com um potencial investidor no elevador. E não basta só apresentar sua empresa, o investidor precisa, através do pitch, sentir o sonho do empreendedor. Faça uma lista de investidores Todo empreendedor deve ter em mente que um investidor irá se tornar um sócio na empresa e por isso deve ser escolhido com bastante cuidado. Dependendo do tipo de investimento, maior é a participação do investidor nas atividades da empresa. Enquanto um investidor anjo pode simplesmente te dar o dinheiro e pedir algum feedback de vez em quando, um VC muito provavelmente terá participação no conselho da empresa, pedirá relatórios frequentes, etc. Ao buscar um investidor tenha em mente que essa será uma relação de longo prazo, então é importante pesquisar bastante para saber quais investidores podem ser uma boa escolha para sua empresa. Veja o histórico de investimento, converse com outras empresas que já foram investidas, converse com pessoas do mercado, etc. Faça com eles o mesmo que eles farão com você e aprenda o máximo possível. Hora de entrar em contato Uma vez selecionados, crie uma planilha com uma lista de todos os investidores e informações relevantes sobre eles, como pessoa de contato, se já foi contactado ou não, informações sobre o fundo, entre outras. É essa planilha que irá te guiar durante o processo de contactar e se relacionar com cada um dos investidores. Agora é o momento de entrar em contato com eles, mas não pense em correr para o telefone ou para o seu email! Nesse estágio, o networking é rei! Veja na sua rede de contatos quem pode te recomendar ou simplesmente apresentar a algum investidor. As chances de você conseguir uma reunião assim é muito superior do que um email do nada. Coloque um prazo Assim que você começar a contactar os investidores irá notar que esse processo é similar a um funil: de 50 contatos, 20 responderão, 10 farão uma reunião e 2 ou 3 irão se interessar pela sua empresa, por exemplo. Por causa disso é bom se manter organizado e, mais importante ainda, colocar uma data final para sua captação, senão esse processo pode se arrastar indefinidamente. A razão para isso ser importante é porque muitas vezes investidores, mesmo interessados em seu negócio, irão aguardar para ver como a empresa está andando e até onde ela vai, o que diminui suas incertezas. Se não houver concorrência ou um prazo final, isso pode durar um bom tempo. Quando seu prazo final chegar, os investidores interessados irão ter que tomar uma decisão e, caso não haja nenhum, é um bom momento para se considerar outras alternativas para a obtenção de capital. Além disso, saber se preparar bem para conseguir as melhores condições e também não perder muito tempo e dinheiro no processo de levantamento de capital são princípios importantíssimos para que você não atrapalhe o andamento de seu negócio.

Sistema Kanban

Sistema Kanban de Abastecimento O Japão foi o pioneiro a perceber que os clientes determinavam a hora certa de fazer as reposições nas prateleiras, com isso foi possível observar que a produção e o estoque dependiam exclusivamente do consumo dos clientes. Assim, os japoneses começaram a abastecer as prateleiras baseados na forma como os Estados Unidos faziam nos supermercados. Os japoneses decidiram nomear esse sistema com o nome de Sistema Kanban de Abastecimento. O Sistema Kanban não permite que a quantidade de material em estoque seja maior que o máximo estabelecido nem menor que a quantidade mínima determinada. O controle é feito de forma visual, sem necessidade de formulários ou sistemas. Quem trabalha com o Sistema Kanban precisa visualizar a necessidade de equilíbrio entre o estoque dos fornecedores e o estoque dos consumidores, assim como não poderá produzir além da quantidade máxima estabelecida, esse controle é feito através de cartões, contentores ou espaços vazios para armazenamento. O Sistema Kanban de Abastecimento trabalha conforme a velocidade de produção, assim os estoques têm reposição maior ou menor dependendo da produção e do consumo. Hoje o Sistema Kanban se utilizado sozinho, não será tão eficiente, o ideal seria utilizá-lo juntamente com as ferramentas do Just In Time (JIT), que veremos em outro artigo. Só, ele apenas facilitará a limitar os níveis de estoque, mostrando os problemas que precisarão ser resolvidos. Quando se trabalha com excesso de produtos em estoque tem-se a sensação de segurança, pois não falta produto, porém pode gerar uma série de problemas, entre eles atraso da transportadora e o principal que é a baixa qualidade dos produtos. Sumário esconder 1 Funcionamento do Sistema Kanban 2 Como usar o Kanban 3 Definições do Sistema Kanban 4 Regras de funcionamento Funcionamento do Sistema Kanban Funciona através de um modelo de sistema “puxado” que identifica e administra a capacidade de produção ao número de cartões que serão colocados em circulação, de forma que sinaliza a produção e cada novo trabalho só é iniciado quando o cartão estiver disponível. É a forma mais simples de organizar o estoque pois os cartões podem ficar em um mural facilitando a visualização de todos os envolvidos no trabalho. Possui fácil entendimento das informações por parte dos trabalhadores envolvidos, além de transparência na execução do serviço, pois as informações estão disponíveis a todos, ajudando da comunicação e integração. O cartão Kanban é responsável pela comunicação e funcionamento do sistema, nele as informações devem estar contidas de forma que seja compreensível por todos. Deve ser bem simplificado, para evitar excesso de informações. Os cartões devem ficar em quadros expostos próximos ao estoque ou próximos ao setor de produção para facilitar a visualização. Cada lote deverá ser armazenado em cestas, contêineres ou espaços vazios devidamente sinalizados. Como usar o Kanban Utilização pela equipe – a equipe precisa estar preparada para assimilar os conceitos do Kanban, no início é provável que haja resistência pois traz muita transparência na produção e acaba destacando quem é improdutivo. Deverá ser apresentado os princípio e benefícios que o sistema traz para a produção e armazenamento. Após a equipe entender o funcionamento é possível construir o Sistema Kanban que melhor atenda a necessidade da empresa. Identificação das etapas de trabalho – o trabalho precisa seguir todas as etapas, geralmente iniciando em “TO DO” (lista de afazeres), seguida de “WIP” de Working In Progress (trabalho em progresso) que será utilizado no decorrer do processo e finalizando em “DONE” (feito). Após inserir este fluxo, o próximo passo é identificar as classes de trabalho, as mais usadas são: histórico, erro, defeito, teste e melhoria. Este passo deve ser categorizado conforme a necessidade da empresa. Terminado estes dois passos será preciso definir o tempo limite para que cada cartão fique em cada estágio. Priorização – precisa ser identificado qual trabalho será feito primeiro e qual será a ordem. Para facilitar, o quadro pode ser separado em categorias, porém mantendo a priorização. O controle precisa ser constante, assim melhora a qualidade e reduz os custos, eliminando o trabalho desnecessário. Na priorização são utilizadas faixa com cores verde, amarelo e vermelho onde a vermelha é a mais urgente e a verde a menos, ou seja, a faixa vermelha gera mais valor ao produto final que as demais faixas. Melhoria contínua – nesta etapa é utilizada uma medição simples definindo como o trabalho precisa ser feito e o que já foi realizado. Deve ser feita uma simulação de riscos para identificar onde podem surgir gargalos, para colocar em prática um plano de ação preventivo. Definições do Sistema Kanban Quando o quadro estiver vazio (sem cartões) significa que o estoque está completo e que a produção deve ser suspensa. Caso haja produção nesta situação será considerado excesso de produção e irá gerar custo e prejuízo. Os contêineres precisam estar sempre nos seus devidos lugares, retirando do espaço apenas os que já estão cheios. Não se deve retirar quantidade de peças a mais que o necessário para a produção. Quando o quadro estiver vazio significa que o estoque está cheio e quando ocorrer o contrário é porque o estoque encontra-se vazio, é necessário encontrar um ponto de equilíbrio na produção. Regras de funcionamento As peças apenas são retiradas do estoque quando realmente for necessário; Só podem ser produzidas peças que possuem produção em Kanban e em quantidades pré-estabelecidas; As peças precisam atender a qualidade determinada; Os cartões devem ficar sempre no quadro, apenas serão retirados quando não estiverem sendo utilizados, neste caso, deverão ficar em embalagens. As peças precisam seguir uma sequência de produção identificadas por faixas de cor, que são: Faixa vermelha: prioridade na produção, pois gera maior valor ao produto final, enquanto estiver na faixa vermelha o produto não deverá deixar de ser produzido; Faixa amarela: refere-se ao tempo de resposta, é importante, porém com prioridade menor que a faixa vermelha; Faixa verde: define o nivelamento da produção. Cada peça é dividida no estoque em três faixas, quando os cartões chegam ao quadro, identificam as peças como verde, depois passa para amarelo e por último para vermelho. JIT aplicado a logística Os objetivos do sistema de gestão da produção Just in Time estão diretamente relacionados as melhores práticas na área de logística. Sendo assim, aplicar a gestão Just in Time na logística é algo que pode render ótimos resultados. Como apresentado, o Just in Time funciona a partir da ideia de produção sob demanda, ou seja, cada atividade é realizada de acordo com a sua necessidade e na hora certa. Então, destacamos cinco atividades chaves na logística que podemos aplicar o JIT: 🔹 Transportes – Os transportes necessários para todo o fluxo de materiais (entradas e saídas) devem ser realizados conforme uma rígida programação. Qualquer tipo de atraso irá prejudicar o ciclo produtivo das partes envolvidas. Planejamento é fundamental para que os prazos estabelecidos sejam cumpridos. 🔹 Estoques – Uma das premissas do sistema Just in Time é a ausência de estoques. Todo item produzido já é diretamente preparado para sua distribuição, evitando assim custos com estoque e alocação de recursos para a gestão da área. 🔹 Compras – Os recursos necessários para o processo produtivo devem estar de posse da empresa logo no momento de ser utilizados. Sendo assim, o setor responsável pelas compras deve acionar os fornecedores de forma antecipada já garantindo as entregas nas datas, quantidades e especificações corretas. 🔹 Vendas – Semelhante ao setor de compras, a parte responsável pelas vendas da empresa deve garantir que toda a demanda de seus clientes possa ser atendida sem que falte ou sobre recursos. Manter um canal de comunicação eficiente com os clientes pode ser um grande diferencial para atender as suas necessidades. 🔹 Produção – A equipe responsável pela produção deve ser capacitada no mais alto padrão de qualidade possível. Isso porque, a quantidade de recursos disponíveis é somente o necessário para atender a demanda. Qualquer desperdício ou consumo descontrolado de recursos irá prejudicar a empresa. Contudo, sabemos que trabalhar no lime de prazos e recursos pode ser um enorme risco para a empresa diante o atendimento de seus clientes. Imprevistos e falhas podem ocorrer nas operações. Para que não haja nenhum tipo de problema no atendimento aos clientes, os gestores de logística devem estabelecer faixas de segurança para cada uma das atividades. As faixas de segurança permitem que as ações de correção, diante das falhas, sejam tomadas a tempo de evitar resultados indesejados. Os três K Simplesmente implementar a cultura do Kaizen para fazer melhor, não representa acréscimo de valor aos seus produtos e serviços, é preciso perceber e mudar, trazer valor é transformar, inovar e entregar ao mercado melhores produtos e serviços com processos melhorados, pessoas com valor de pertencimento e com propósito. A filosofia do Kaikaku vem trazer uma mudança radical, para transformar o velho para uma nova realidade, é um processo disruptivo, com alterações na base, envolvendo todos os recursos de uma organização, não é um processo contínuo, é sim um corte no status atual para uma nova fase evolutiva, onde há uma condição financeira suficiente para tal alteração. A filosofia do Kakushin traz um novo olhar para a organização, renovando o seu modelo de negócio, com novas atitudes e comportamentos frente as novas disrupções que o mundo exige. É a melhoria contínua com inovação, alterando processos, produtos e/ou serviços, estabelecendo uma nova situação de mercado, com pesquisa, criatividade, com muito esforço em conhecimento. A organização do futuro pensa nos 3K's, Kaizen, Kaikaku e Kakushin. Mas lembre-se, aplique conhecimento com planejamento e cuide das pessoas, analise a cultura da organização, e transforme para agregar valor em produtos e serviços. O seu cliente tem que perceber valor no que você entrega ao mercado.

Teoria X - Y

Teoria X - Y Também conhecida como as teorias que trabalham com base em suposições relacionadas à motivação de profissionais de uma determinada empresa, as Teorias X e Y foram desenvolvidas pelo professor de psicologia e economista McGregor, no final da década de 50, e levou o nome de seu criador. Há quem diga que são uma das teorias mais proeminentes de toda a história da administração. Basicamente, estas teorias tratam de dois perfis de personalidade e comportamento de funcionários. Aspectos que muitas vezes os próprios indivíduos não percebem que possuem. Em uma dela, o colaborador é tido como relaxado, preguiçoso e gosta pouco de trabalhar. Já na outra, o seu perfil é de quem gosta das responsabilidades e a busca dentro da empresa. O primeiro questionamento referente à teoria é por conta do nome que foi dado a elas: Teorias X e Y. Mas por qual motivo McGregor preferiu mantê-las sem nenhuma outra denominação? O psicólogo não tinha pretensão alguma em nomear as teorias pelo simples motivo de que ele não queria julgamentos, que demonstrassem mais ou menos valor aos grupos que pertencessem a uma das teorias. Outra razão é que ele desejava que não surgissem quaisquer expressões de preferência em cima de ambas as teorias. Por esse motivo, o nome permaneceu Teoria X e Y. A diferença considerável entre as duas Teorias é a relação às crenças de cada uma sobre a natureza humana na situação de trabalho. Distintas visões geram atitudes e comportamentos distintos. Determinam discursos e lógicas distintas de argumentação, de negociação e de administração do conflito e solução das divergências, de intermediação de interesses, de interlocução. EU QUERO O que são as Teorias X e Y? McGregor compara dois estilos distintos, opostos e antagônicos de administrar: um deles segue o estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista, estática, negativa, pragmática e indubitavelmente, derrotista como filosofia gerencial. Assim, foi associado ao nome da mesma, a Teoria X. Do outro lado, um gênero baseado nas concepções modernas, a respeito do comportamento que representa o ser humano como criatura auto-ativadora, interiormente controlada e ambiciosa, desejosa de responsabilidades. Enfatiza-se neste conceito, o potencial inerente do homem, para crescer e desenvolver-se. Esta é então denominada Teoria Y. Para McGregor (1999), uma filosofia Teoria X sugere que as metas dos trabalhadores e da organização vivem em conflito e que aqueles são antes de tudo motivados por recompensas extrínsecas e pelo temor da punição. Inicialmente esta teoria sugere uma estratégia gerencial “dura”. Você vai notar que as ambas são completamente diferentes uma da outra. Por esse motivo, um grupo de pessoas se encaixa melhor na Teoria X e outro grupo de pessoas lida melhor com a Teoria Y. De qualquer forma, é fundamental que você compreenda o que cada uma diz, até mesmo para identificar em qual das teorias você, sua equipe e os colaboradores da sua empresa podem estar. Compreendendo as Teorias de McGregor A princípio, o ideal é que as pessoas compreendam as denominações que McGregor estabeleceu, sendo elas: existem dois grupos de pessoas, as que pensam e sentem. Essas possuem finalidades da Teoria X. Mas também existem as pessoas que se movimentam e agem. Essas possuem finalidades da Teoria Y. Com base nestas definições, é possível obter as primeiras informações sobre o que cada uma das teorias diz. A Teoria X representa o típico estilo de administração Científica de Taylor, da Teoria Clássica de Fayol e da Teoria da Burocracia de Weber, em diferentes estágios da teoria administrativa: a limitação da iniciativa individual, falta de criatividade, estreitamento da atividade profissional, por meio do método e da rotina de trabalho. Este tipo força os indivíduos a realizar exatamente o que a organização espera que elas façam independente de suas opiniões ou objetivos pessoais coincidirem ou não. A Teoria X enuncia que a maioria das pessoas acredita que o trabalho é algo desagradável, e isso é o que elas pensam e sentem. Já a Teoria Y, diz que o trabalho pode ser tão natural e agradável quanto um momento de lazer, se o mesmo for favorável. Diante desta questão, é possível compreender que para uma empresa que tenha muitos colaboradores adeptos da Teoria X é possível que ela se desenvolva a partir desse pensamento, o que resultará em uma enorme descrença, acompanhada de uma baixa expectativa sobre os processos, levando-a, com isso, a obter menos resultados do que poderia ter. O que pode ser completamente diferente para os adeptos a Teoria Y. Nesse caso, o trabalho é algo agradável e motivador, sendo que o único desafio é estar em condições favoráveis para que o mesmo seja efetivado. Nesse sentido, existem formas de um líder ou gestor treinar seus colaboradores, que fazem parte da Teoria X, para que se tornem adeptos da Teoria Y. Uma das estratégias é trabalhar a motivação nas equipes. Ainda sobre o comportamento e pensamento das pessoas, relacionando-as as Teorias X e Y, o ideal é que todos entendam o que de fato as diferencia. Por isso, é importante dizer que a maneira como as pessoas se comportam em cada uma das teorias, talvez seja a melhor forma de expor as condições de ambas. Comportamentos e características da Teoria X Os indivíduos que possuem comportamentos que condizem com a Teoria X, geralmente não são pessoas ambiciosas ou que gostam de aventuras e correr riscos, muito menos de assumir responsabilidades, uma vez que elas preferem ser dirigidas e comandadas. Nesse caso, a organização que possui um grande número de colaboradores pertencentes à Teoria X, o ideal é que ela crie condições, tarefas, atividades e processos que consigam instigar o lado ambicioso e aventureiro em cada um deles. Um dos riscos da Teoria X é a desmoralização do grupo, a perda do respeito mútuo entre os colaboradores, a prevalência de um clima de inautenticidade, entre diversos outros fatores negativos. Tudo isso pode ser decorrente da Teoria ser efetivada, tanto pela via autoritarismo e da gestão totalitária, quanto pela manipulação e pela política do famoso “tapinha nas costas”. Caso esta realidade realmente se configure, acabará gerando um ambiente sem resultados e engajamento, mesmo que a empresa esteja repleta de pessoas esforçadas, motivadas e com resultados extraordinários. Comportamentos e características da Teoria Y Ao seguir esta linha de raciocínio, a Teoria Y não diz que as pessoas que fazem parte desse processo são pessoas ambiciosas e que gostam de assumir responsabilidades, o que parece ser o oposto da Teoria X. O que ela apenas diz é que no ambiente de trabalho, o autocontrole é frequentemente acionado, o que faz com que as pessoas desse grupo atendam às necessidades da empresa com mais precisão, obtendo mais e maiores resultados. Assim como ela não menciona que o trabalho é agradável para a maioria das pessoas. Ela diz: “o trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis”. Portanto, se o trabalho é desagradável para a maioria das pessoas, como diz a Teoria X, toda a lógica da organização vai se voltar ao desenvolvimento de processos o que irá induzir as pessoas a produzirem. Diferentes práticas vão resultar em diferentes comportamentos, bem como diferentes formas de negociação, que levem as pessoas à realização de suas tarefas. Já para a Teoria Y o trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis. Ela também diz: “o autocontrole, frequentemente solicitado no ambiente organizacional, se torna indispensável à consecução dos objetivos da empresa”. O autocontrole é possível desde que se desenvolvam ambientes de trabalho com as condições específicas, para que ele se fomente, surja e brote. Portanto, para os adeptos da Teoria Y a dificuldade está em estabelecer como criar condições favoráveis para que o trabalho seja efetivado. Diferentes suposições sobre a natureza humana determinam comportamentos inteiramente distintos. Ela prefere desenvolver ambientes e processos de trabalho que propiciem tanto participação quanto o engajamento daqueles que estão realmente envolvidos na resolução das tarefas e atividades. A função de um executivo que acredite nos pressupostos da Teoria Y será, então, desenvolver esses ambientes e processos favoráveis ou facilitadores ao autocontrole no trabalho. Os profissionais adeptos a teoria Y não aguentam produzir aquilo em que não acreditam, apenas porque serão bem pagos para isso. Se não conseguem mudar o que fazem e o como o fazem, os colaboradores desta categoria vão exigir cada vez mais benefícios e vantagens para compensar o incômodo de realizar tarefas sem sentido, que não tenham significado ou importância intrínseca para si. Dessa forma, ampliar de maneira cada vez maior a demanda por compensações psicológicas, possivelmente podem atenuar a carga de um trabalho enxergado por estes profissionais como algo negativo. Diante dessas constatações, McGregor diz que ainda há pessoas que acreditam que a Teoria Y insinua que os indivíduos expõem resultados superiores aos demais, e que fazem apenas o que acreditam ser certo para eles mesmos e para a empresa. Contudo, a verdade é que as empresas oferecem condições adequadas, o que faz com que os colaboradores se dediquem com mais compromisso, engajamento, motivação e empenho. A Teoria Y tem sido por vezes interpretada de maneira equivocada, como se sugerisse que se as pessoas se orientassem somente olhando a si mesmas, no cumprimento apenas de seus próprios critérios, tendendo a apresentar resultados de desempenho bem superiores.

Push vs pull marketing

Push vs pull marketing: descubra o que, como funciona e 5 dicas para implementar essas abordagens na sua empresa Estratégias de push e pull marketing são maneiras opostas, mas que podem ser usadas de formas complementares, para impactar prospects e captar leads para seu negócio, com o objetivo de transformá-los em clientes ao longo do processo de venda. Você já tinha ouviu falar nas estratégias push and pull marketing? Existem diferentes formas de conseguir impactar o público-alvo da sua empresa e fazer com que as suas soluções cheguem ao conhecimento de mais clientes em potencial. O push e o pull são dois tipos de abordagem de marketing utilizados para ampliar o alcance da empresa em relação ao público para o qual ela se destina e, assim, aumentar as conversões. Neste artigo, vamos explicar o que é, como funciona e quais as principais diferenças entre push vs pull marketing. Continue a leitura e confira também alguns exemplos de estratégias push e pull para você se inspirar e implementar na sua empresa. Leia também: 5 estratégias de marketing para vendas que você deveria aprender Para organizar suas estratégias, seja pull, push ou ambas, montar um pipeline de vendas vai ser bastante útil. Veja como fazer o seu: O que é estratégia push and pull marketing? Podemos começar definindo o que é push vs pull marketing pelo significado desses termos. Em livre tradução, “push” significa “empurrar”; já “pull” significa “puxar”. Trazendo para o contexto de marketing, tratam-se de duas abordagens estratégicas para comunicar e se relacionar com o público-alvo. Enquanto o push marketing busca “empurrar” uma oferta ou uma mensagem para o público de maneira ativa e direta, o pull marketing se preocupa mais em atrair voluntariamente esse público-alvo e desenvolver um relacionamento mais próximo com potenciais clientes realmente interessados no que a empresa tem a oferecer. Como funcionam as estratégias push vs pull marketing? Push marketing No push marketing, a empresa vai até o seu público para expor suas ofertas. A intenção é levar a mensagem para o maior número possível de clientes em potencial. Para isso, é comum desenvolver campanhas e anúncios de grande alcance, seja offline ou online. Esse tipo de marketing é mais direto, com foco mais voltado para a quantidade de prospects impactados. O push marketing é comumente observado em empresas que querem ganhar uma maior visibilidade no mercado e de maneira mais rápida. Além disso, empresas já estabelecidas também fazem uso da abordagem push quando querem lançar um novo produto ou reforçar seu posicionamento. O outbound marketing é muito usado em estratégias push, conheça mais sobre ele nestes posts: • Prospecção Outbound: o que é e como colocar em prática na sua área de vendas? • Outbound Sales: o que é e quando apostar neste modelo de vendas Pull marketing Já o pull marketing funciona de maneira oposta ao push. Sua intenção é desenvolver estratégias capazes de atrair prospects voluntariamente. No pull marketing, as ações são pensadas mirando resultados de médio e longo prazo. Busca-se construir uma relação mais próxima e de confiança com os clientes a fim de torná-los fiéis à marca. O SEO e o marketing de atração são consagradas estratégias de pull marketing, entenda melhor nestes posts do nosso blog: • Como pesquisar palavras-chave: por que elas são essenciais para criar conteúdos que convertem • Leads inbound: 5 passos para aumentar sua taxa de conversão Tanto para pull como para push, o marketing digital pode ser um grande aliado. Mas vale destacar que o inbound marketing, uma técnica de pull marketing, é uma das mais usadas no digital. Confira mais detalhes neste vídeo: Exemplos de estratégias push e pull Como exemplos de estratégias push e pull, podemos citar o caso da Globo Play. A plataforma de streaming brasileira de produções audiovisuais ultrapassou a Netflix no número de usuários ativos no Brasil. Para conquistar seus mais de 20 milhões de contas, a Globo Play utilizou estratégias de push marketing para comunicar suas ofertas em larga escala. Para isso, ela recorreu aos vários tipos de inserções publicitárias na TV aberta e fechada e também a anúncios em ambiente digital. Além disso, a Globo Play também fez uso de estratégias de pull marketing para desenvolver um relacionamento com a sua base de assinantes. Como exemplo, podemos citar as notificações que ela envia para o celular dos usuários com dicas sobre o que assistir, as interações nas redes sociais e os e-mails marketing avisando sobre os próximos lançamentos com base nas preferências dos assinantes. 5 dicas de como implementar a estratégia push and pull marketing na sua empresa Agora que você já sabe o que é e qual a diferença entre push vs pull marketing, é hora de conferir algumas recomendações básicas de como implementar essas abordagens na sua empresa. Veja a seguir os principais fatores que devem ser levados em consideração: 1. Analise o perfil do seu público-alvo e suas preferências; 2. Conheça as características da suas soluções; 3. Defina seus objetivos de marketing; 4. Saiba qual orçamento você tem disponível; 5. Monitore os resultados das suas estratégias, sejam elas de push ou pull marketing. Como você pôde perceber, push vs pull marketing são estratégias de marketing totalmente diferentes. Avalie qual combina melhor com a sua empresa e melhore o seu desempenho na geração de novas oportunidades de negócio.

Processos contábeis

Processos contábeis Os processos internos dentro de um escritório contábil são muito dinâmicos, pois precisam acompanhar a necessidade de cada cliente e as constantes mudanças na legislação. Uma boa gestão de processos é, por isso, fundamental. Você já fez uma lista de tudo que você precisa entregar mensalmente para seus clientes? Mesmo que você nunca tenha feito, esse é seu momento. Estratégias de marketing digital para você aplicar em seu escritório contábil Pare agora e mentalize todas as obrigações acessórias e guias, as folhas e os recibos de pagamento, além das horas de consultoria via e-mail, telefone e WhatsApp que você e sua equipe entregam para cada empresa da sua carteira. Haja controle para tudo isso,certo? É preciso ter um bom sistema de gestão de tarefas para manter tudo em ordem e auxiliar nesse controle. Mas será um bom sistema de gestão de tarefas conseguirá fazer com que seu escritório garanta a qualidade do serviço entregue e atenda à expectativa do cliente? Sozinho não. É preciso ter uma gestão de processos contábeis eficaz, pois seu impacto na qualidade do serviço que é destinado ao cliente é muito grande. Veja aqui como a contabilidade consultiva pode te ajudar a evoluir em sua gestão de processos contábeis: Considerando a importância desse assunto, preparamos um blogpost completo para que você aprenda como uma boa gestão de processos na contabilidade é determinante para a qualidade do serviço contábil. Confira! O que é a gestão de processos contábeis? Para entender o que é gestão de processos contábeis, devemos dar um passo para trás e compreender o conceito de gestão de processos de negócio (BPM – Business Process Management). Essa gestão, também chamada de Gerenciamento de Processos de Negócio, é a união entre a gestão de um negócio com tecnologia da informação para otimizar os resultados da organização por meio da melhoria dos processos internos e rotineiros. A gestão de processos se dá por etapas. São elas: análise, re-design e modelagem, implementação, monitoramento, gestão e automatização. Esse conceito de BPM cresceu muito ao longo dos anos, porque trouxe melhorias significativas, como utilidade e rapidez, aos processos das empresas, contribuindo para o crescimento empresarial. Existem ferramentas (sistemas BPM ou sistemas de gestão de processos do negócio) que monitoram tais processos de forma eficaz, inclusive. Quando se fala de gestão de processos contábeis, nada mais é do que a aplicação do BPM na Contabilidade. Sua ideia é a mesma: otimizar os resultados do escritório contábil de forma contínua por meio do aperfeiçoamento de cada etapa dos processos mapeados. Por que a gestão de processos contábeis é importante? Realizar a gestão de processos contábeis é de suma importância para o contador e para seu cliente. E de formas semelhantes. Afinal, o contador possui seu próprio negócio (seja autônomo ou sócio de escritório de contabilidade), ao passo que o cliente possui uma empresa que deve ser gerida da melhor forma. O primeiro ponto importante da gestão de processos da contabilidade é que ela permite que o contador consiga identificar os gargalos no fluxo de trabalho, seja em seu próprio escritório ou na empresa do cliente (quando trabalhar com outros profissionais na área de contabilidade). Quem está atrasando aquela tarefa e qual o motivo de isso acontecer com frequência? Qual o percentual de processos concluídos e em andamento? Tudo isso em prol de um resultado eficaz. Por este motivo, esse controle possibilita que os fatores cruciais para o desempenho da organização sejam analisados com facilidade e rapidez. Podemos listar outros pontos positivos da gestão de processos da contabilidade: 1. Definição de processos e atribuição de responsabilidade em toda a empresa, com possibilidade de compreensão e gerenciamento deles por parte das equipes; 2. Correção e melhorias dos processos antes da implementação de automação; 3. Organização do fluxo de trabalho em torno de resultados, e não tarefas; 4. Redução de erros e mitigação de riscos envolvendo fluxo de trabalho. Se ocorre uma boa gestão de processos contábeis, com avaliação e melhoria contínuas, o contador consegue desenvolver bem seu escritório. Com a redução dos erros e atrasos nos processos internos, seus clientes ficarão mais satisfeitos com os serviços prestados. E esse é o ponto principal para quem tem seu negócio focado no cliente: manter o bom relacionamento a todo o momento, sendo a satisfação algo fundamental para isso. Você realmente entrega o que vende? Em um modelo de negócios recorrente, em que o cliente paga pelo serviço mensalmente, o fechamento do contrato é o menor dos problemas. Na proposta de serviços contábeis, é de praxe que o contador elenque os serviços que resolverão, de fato, as demandas daquela empresa, além de apresentar seu diferencial e os benefícios que pode oferecer. Tudo isso com o objetivo de deixar o cliente com uma alta expectativa, boa impressão e ser mais propenso a fechar o negócio. Com o contrato assinado, inicia-se uma longa jornada de relacionamento entre seu escritório contábil e o cliente. Ele ainda permanece com a expectativa elevada, porque vocês estão “no início do namoro” e tudo parece perfeito. Mas o tempo passa, e os problemas começam a aparecer. De repente, uma folha de pagamento é enviada com erros, o imposto é calculado a mais, a guia não foi enviada dentro do prazo, o movimento contábil ficou atrasado e a tal de “contabilidade consultiva” prometida na proposta nunca foi entregue. Para piorar, aquelas visitas à empresa do cliente que você ficou de fazer aconteceram só no início, e, com o tempo, deixaram de ocorrer. O relacionamento entre vocês esfriou totalmente, porque a rotina e os problemas dos outros clientes passaram a ser prioridade. A expectativa do cliente, portanto, é quebrada quando ele constata que o serviço contratado está diferente do que está sendo entregue. O resultado da quebra de expectativa é, claramente, catastrófico: cliente insatisfeito, desconfiado e, sobretudo, com a sensação de que está pagando muito caro por um serviço que não demonstra a ele nenhum valor. A partir de então, seu cliente pode adotar 3 posturas: reclamar e pedir redução de honorário; ficar inadimplente ou procurar outra contabilidade. Esse cenário pode parecer desastroso,e é, mas é muito mais comum do que você pensa. E pode ter certeza que seu cliente procurará uma contabilidade, com honorários menores, que faz exatamente o que você prometeu e não cumpriu. O principal que deve ser feito diante da situação é não colocar a culpa toda no cliente, ainda que ele não tenha cumprido com suas responsabilidade de enviar corretamente os documentos nos prazos certos. O contador precisa assumir sua parcela de responsabilidade na situação e verificar o motivo de não entregar o que foi vendido. Nosso palpite é óbvio, considerando o tema do post: a gestão de processos contábeis é falha e incoerente com o nível de serviço que oferecemos na proposta. No final das contas, ser um ótimo vendedor, mas entregar um péssimo serviço é uma situação que não se sustenta. Em breve, você estará perdendo mais clientes do que ganhando. E como identificar os erros mais comuns na gestão de processos na contabilidade? Quais são os erros mais comuns na gestão de processos? Os erros na gestão de processos da contabilidade podem trazer muitos impactos negativos para seu escritório. O primeiro deles é o retrabalho, já que os responsáveis pelas tarefas não têm clareza sobre o que devem fazer. O retrabalho prejudica a produtividade da equipe e requer mais tempo dos profissionais para resolver uma demanda. E isso pode gerar atrasos que, por sua vez, geram multa para os clientes. Resultado: insatisfação com os serviços prestados, mudança de prestador de serviços e prejuízos financeiros para o escritório. A alta rotatividade de clientes não é nada boa para a imagem da empresa. Em geral, esses erros acontecem, porque os gestores não possuem uma visão global e estratégica do negócio. São incapazes de enxergar os principais gargalos nos processos internos, o que também provoca dificuldades nas tomadas de decisões. É, enfim, uma desorganização generalizada. A seguir, apontamos os erros mais comuns na gestão de processos contábeis para que você possa identificá-los e corrigi-los. Falta de integração das informações contábeis A integração das informações contábeis é, em geral, feita por um sistema. Um escritório de contabilidade que não integra as informações comete um grave erro na gestão de processos. Se os profissionais não conseguem trocar dados entre si de maneira segura e eficiente, há uma falha na integração. E é ela que permite o trabalho em equipe eficaz e ágil. Cabe lembrar que as informações contábeis envolvem atividades minuciosas que exigem muita atenção. Por serem mais suscetíveis a erro, é preciso caprichar nas integrações, de preferência com a automação, para minimizar os riscos. Com a tecnologia, é possível centralizar todos os dados e dar clareza aos números, de modo que se possa tomar decisões assertivas na gestão. Tarefas contábeis sem padrão A falta de integração de informações contábeis é um erro semelhante à falta de padronização das tarefas. Uniformizar uma atividade, fazendo com que ela seja conduzida por padrões comportamentais, é um modo prático e seguro que garante a qualidade dos processos. Imagine que o profissional A tenha até o fim da semana para entregar um relatório contábil para o profissional B, que o transformará em um documento gerencial para entregar ao cliente. Em cada etapa, é preciso definir um prazo, o responsável e os requisitos que deve cumprir em cada tarefa. Uma padronização efetiva evita erros na gestão de tarefas contábeis e facilita seu controle. Há, inclusive, maior confiança por parte do cliente quando ele sabe que o escritório trabalha com padrões, que se baseiam em regras e métodos. Por isso, se você não adota a padronização das tarefas, é possível que seus colaboradores não estejam alinhados com os objetivos e a cultura do seu escritório. Sem todos na mesma página, como você pretende entregar um serviço de qualidade ao cliente? Perda de prazos Uma gestão de processos falha sempre acarretará em perda de prazos para terminar certa atividade. Em qualquer negócio, o fluxo de trabalho deve seguir seu curso dentro dos prazos determinados para que a entrega final seja feita a tempo e que seja de qualidade. Especificamente na contabilidade, a perda de prazos tem consequências graves. Além do alto custo extra para o escritório, seus clientes estão sujeitos a multas por atrasos nas obrigações contábeis. Um simples descuido é um grande prejuízo. Uma apuração tributária errada, seja por cálculo ou pagamento equivocados, pode fazer com que o profissional perca um prazo e atrase todo o processo de trabalho. E desencadeará uma sequência prejudicial ao andamento dos processos, como realizar o retrabalho com pressa, a fim de identificar o erro e corrigi-lo. Engajamento com o cliente falho Um erro muito comum na gestão de processos contábeis é manter o cliente afastado, com pouco engajamento com o escritório. Além de ir contra os preceitos da Contabilidade Consultiva, o gestor ignora o fato de que o consumidor de seus serviços é valioso para dar feedbacks constantes que possibilitam a melhoria da sua gestão. Quando falamos de processos internos, eles são capazes de identificar falhas que, em muitos momentos, não conseguimos enxergar. Suponha que ele tenha um contato próximo com o profissional que cuida somente das demonstrações contábeis. Você, gestor, será o responsável por interpretar todo o balanço e comunicá-lo sobre os dados por meio de um relatório gerencial. Se existe um gargalo entre o cliente e aquele profissional, nem sempre você poderá saber, a não ser que o empresário se manifeste. E ele se sentirá à vontade para isso se existir engajamento. Por isso, além de demonstrar mais valor e melhorar a percepção sobre seu negócio, o relacionamento próximo com o cliente é fundamental para a gestão de processos na contabilidade. Veja mais aqui o que fazer com clientes desorganizados: Resistência à tecnologia No início do post, quando conceituamos o que é gestão de processos, falamos sobre a união com a tecnologia da informação. Se um escritório contábil se mostra resistente à implementação de soluções tecnológicas em seu negócio, é certo que esse é um dos grandes erros na gestão de processos da contabilidade. Nós compreendemos que o mercado contábil mudou muito. A tecnologia é vista por muitos como uma inimiga, uma vez que assumirá funções repetitivas e tomará o lugar dos contadores da “idade média”, os mero burocratas. É, por isso, natural que exista uma resistência por parte de alguns profissionais. Implementar a tecnologia pode levar um tempo, porque há uma demanda pela mudança na cultura organizacional. É preciso mobilizar as pessoas para um novo paradigma, uma tecnologia mais acessível, treiná-las para usufruir de forma eficaz das soluções e adotar as melhores ferramentas. Mas ela é fundamental para evitar erros nos processos, maximizando o tempo dos profissionais e tornando-os mais produtivos. Veja aqui como fazer do erro uma entrega de valor: Como organizar as rotinas contábeis? Uma medida fundamental para realizar uma boa gestão de processos na contabilidade é organizar as rotinas contábeis. Elencamos a seguir as melhores práticas para tanto. Faça o mapeamento dos processos internos O mapeamento dos processos internos, que são rotineiros, é essencial para identificar entradas, saídas e ações que são tomadas durante o fluxo de trabalho. É a melhor maneira para que o gestor consiga visualizar as atividades essenciais para o escritório de contabilidade, as que agregam mais valor, as tarefas que geram inconformidades e atrasos nas entregas. Para fazer um bom mapeamento, você deve desenhar como cada processo se comporta em seu escritório e classificá-lo de acordo com sua complexidade. Alguns gestores separam seus processos internos em cores ou em denominações variadas. O importante é ter uma classificação mínima, tal como: 1. Processos que percorrem trajetos mais sinuosos, estão mais suscetíveis a erros e demandam mais tempo dos profissionais; 2. Processos que podem percorrer diferentes caminhos para chegar ao mesmo resultado; 3. Processos mais complexos, que demandam muita atenção e tempo do profissional; 4. Processos que percorrem rotas simples e decorrem sem complicações. E quando você se depara com um processo complexo ou que gera enorme valor ao escritório? O mapeamento pode não ser suficiente, porque ele traz todos os procedimentos apenas. Um fluxograma deve complementar o mapeamento, pois ele trata das operações realizadas no processo. O fluxograma é uma representação gráfica do processo, uma demonstração visual do passo a passo que será seguido. Ele é formado por figuras geométricas, linhas e textos organizados para expressar uma ordem de acontecimentos. Seu objetivo é demonstrar tarefas e identificar responsáveis por cada uma delas. Organize as tarefas e o fluxo de trabalho Com os processos mapeados, o gestor possui mais visibilidade sobre as tarefas e o fluxo de trabalho. É chegado o momento de organizá-los e prol da eficiência e da produtividade. E como fazer isso? Inicialmente, faça um sequenciamento lógico do fluxo de trabalho de modo que ele evite tempo ocioso e proporcione eficiência. Em seguida, é preciso determinar as responsabilidades de cada profissional, de acordo com suas melhores habilidades, e estabelecer um cronograma de prazos. Lembre-se de fixar um tempo extra para cobrir eventuais atrasos e empecilhos. E não se esqueça também de criar uma lista de prioridades nas tarefas de modo que as urgentes e importantes sejam organizadas no topo. Cabe destacar aqui a importância da divisão clara de tarefas. Esse é um indicativo importante da organização das rotinas contábeis e da gestão de processos. A divisão é intrínseca à estrutura de escritórios contábeis de médio e grande porte. No entanto, os pequenos não têm tanto costume com isso. A divisão de tarefas se relaciona à departamentalização, fundamental para que cada profissional se responsabilize por uma área. Se em seu escritório existem as áreas de contabilidade, finanças, fiscal, RH e arquivo, cada uma delas terá um responsável que fará a divisão das tarefas relativas a seu campo de atuação. Assim, é mais fácil mensurar a produtividade e acompanhar os indicadores de desempenho. Invista na comunicação interna É impossível organizar a rotina do seu escritório contábil se não existe uma boa comunicação interna. Os profissionais devem ser educados e acostumados a colaborarem entre si para alcançar os resultados. Mas se o gestor não dá a eles formas de comunicação práticas e eficientes, não adianta mudar a cultura organizacional. Alguns escritórios utilizam e-mail corporativo aliado aos aplicativos de mensagens instantâneas e reuniões em tempo real. Outras ferramentas podem ser adotadas, inclusive uma plataforma de gestão que permita essa interação em tempo real. E quando lidamos com a troca de informações contábeis? Falamos acima que um dos erros na gestão de processos da contabilidade é a falta de integração. Citamos a tecnologia como aliada, inclusive. Fato é que armazenar essas informações financeiras em listas e planilhas é um problema, porque esses documentos devem ser compartilhados a cada mudança com os profissionais que precisam deles. Como eles são utilizados em diferentes processos e ajudam na execução das tarefas, o ideal é contar mesmo com um bom sistema de gestão que permita – e incentive – o compartilhamento das informações entre o pessoal. O software recebe as informações e permite o acesso a elas de qualquer lugar e por todos os colaboradores. Além de melhorar a integração das informações e organizá-las, ele ainda contribuir para a padronização de processos. Como otimizar as rotinas contábeis? A organização das rotinas contábeis não é suficiente. Sentimos muito ao informar isso, mas o trabalho do gestor de um escritório contábil não para por aí. Ele precisa monitorar constantemente seus processos internos para otimizá-los. Sempre será possível implementar uma melhoria na gestão de processos, não se engane. E o primeiro passo para a otimização é identificar e eliminar gargalos. Identifique e elimine gargalos Você tem uma rotina interna com uma boa produtividade. Mas percebe que se aquele profissional fizesse uma capacitação em contabilidade consultiva, conseguiria melhorar sua produtividade para atingir um patamar mais alto. Essa lacuna de conhecimento é um tipo de gargalo processual, porque é um fator que atrapalhar o desempenho máximo dos colaboradores. Trabalhos manuais, tempo gasto com atividades burocráticas e falta de capacitação profissional são apenas alguns exemplos. Outro exemplo simples. Notou que você está com dificuldades de acessar uma informação instantaneamente, porque não enviou a papelada que permite seu acesso? Uma das soluções pode ser o uso de certificados digitais, que não é obrigatório para todos os tipos de empresas, mas diminui bastante a burocracia. Basta uma chave exclusiva para logar nos sistemas e acessar os dados imediatamente. Após identificar esses gargalos, é preciso eliminá-los. Uma conversa com as equipes pode ser fundamental para saber a melhor forma para solucioná-los. Com tudo isso resolvido, você notará um ganho enorme no fluxo de trabalho. Use um sistema de gestão eficiente Em diversos momentos, citamos o uso de um sistema de gestão contábil para organizar e otimizar suas rotinas. Essa solução tecnológica é, sem dúvidas, uma grande aliada na gestão de processos contábeis. Basta fazer um levantamento para perceber quanto tempo os processos manuais tomam de seus profissionais. Ou analisar a quantidade de informações que deve ser controlada pelo gestor, aumentando a chance de erros. Os sistemas de gestão são ótimos para otimizar tarefas, economizar tempo e evitar erros. Sabe aquele atividade burocrática em relação às finanças do escritório que atrapalha sua produtividade? Delegue para o sistema. É mais segurança e agilidade para seu negócio. Um bom sistema consegue monitorar as tarefas, disponibilizando em tempo real as atividades atribuídas a cada profissional. No mesmo sentido, utiliza indicadores de desempenho para monitorar o desempenho das equipes. Ele também é capaz de criar canais de comunicação para facilitar a integração entre os profissionais, além de emitir relatórios gerenciais que podem dar um embasamento na hora de tomar decisões. Adotar ferramentas eficazes Para quem deseja otimizar a rotina contábil e a gestão de processos, a adoção de ferramentas eficazes é uma ótima pedida. Existem ferramentas de colaboração em nuvem, que funcionam 100% online e em tempo real. Elas são eficazes para otimizar a integração entre as equipes, melhorando a troca de informações, documentos e evitando o atraso na entrega ao cliente. Elas também poupam tempo de deslocamento que seria gasto em reuniões dispensáveis, pois podem ser acessadas de qualquer lugar com conexão à internet. Existem também as ferramentas de gestão de tarefas que otimizam a organização do fluxo de trabalho e do calendário dos profissionais do escritório. Mais uma vez, nossa sugestão se volta às ferramentas online, que agilizam o trabalho em equipe e promovem a colaboração. Adotar ferramentas que trabalham em tempo real é eficaz para a produtividade. Isso interfere positivamente na qualidade da entrega do serviço. Se você quer conhecer outras ferramentas para contadores, temos um post somente sobre elas: Ferramentas essenciais para contadores. Adotar metodologias de produtividade Por fim, unindo as ferramentas tecnológicas às metodologias de produtividade, você conseguirá um ganho de produtividade enorme no escritório. Algumas ferramentas, inclusive, incorporam essas metodologias em aplicativos. Existem apps de gestão de tarefas que seguem o método Kanban, criado pela Toyota na década de 1940. Ele divide as colunas dos quadros em “pendente”, “em andamento” e “concluído”. O quadro fica repleto de post-its, que organizam as tarefas de forma ágil e visual. São quadros, listas e cartões para que os profissionais enxerguem a mudança. Um exemplo de app que funciona assim é o Trello. O aplicativo é estruturado em cartões que podem organizar as necessidades de seus clientes, aumentando a percepção dele sobre o valor da entrega. Por meio de listas de verificação, a equipe pode verificar os status de cada atividade rapidamente. Essa plataforma de gerenciamento e organização de tarefas é fundamental para a produtividade. Como lidar com as expectativas dos clientes? Sabendo dos erros na gestão de processos contábeis e de algumas formas para organizar a otimizar as rotinas contábeis, você pode estar se perguntando mais uma vez sobre a necessidade de saber tudo isso. Caso você não se lembre, o foco da nossa conversa é garantir a qualidade do serviço entregue ao cliente. Em outras palavras, a gestão de processos contábeis precisa ser direcionada para atender a expectativa do cliente. Dito isso, tem dois pontos muito relevantes aqui. O primeiro deles é você saber qual é a expectativa do seu cliente em relação ao seu serviço. Como isso foi alinhado? O que ele espera receber de você? Qual benefício ele realmente terá com o fruto do seu trabalho? Essas perguntas precisam estar muito bem respondidas. O segundo ponto é que o resultado final do processo interno implantado no seu escritório contábil precisa direta ou indiretamente aumentar sua receita operacional. De nada adianta mapear integralmente um processo se ele não gera nenhum tipo de aumento na qualidade do serviço prestado e não condiz com o que o cliente espera receber de você. Veja um exemplo: vale a pena ter um controle extremamente complexo sobre emissão e monitoramento de certidões negativas de INSS/FGTS para empresas que sequer tem empregados? Não faz o menor sentido. Em muitos casos, os gestores de escritório contábil ficam obcecados por controles e esquecem de separar o que eles consideram importante do que o cliente realmente precisa. Por um lado, eles acreditam que é fundamental mandar para o cliente uma CND ao final de todo mês, mas, além de esquecer que ele sequer sabe do que se trata, ignora que o empresário está esperando um apoio do contador para precificar seus produtos. São expectativas totalmente diferentes. O que faz aumentar o faturamento do escritório contábil não é o controle interno bem feito e a obsessão pessoal por ter tudo monitorado. O que aumenta o faturamento é a satisfação do cliente que está recebendo algo que é realmente útil para ele. A partir do momento em que o cliente tem um benefício claro, tangível e mensurável do serviço que prestamos para ele (como economia de 25% de impostos, por exemplo), isso se transforma em sucesso do cliente. E é assim que se lida com as expectativas do cliente: atendendo a elas. Sucesso do cliente gera retenção, que, por sua vez, gera indicação. É isso que coloca dinheiro no nosso bolso. Como o onboarding pode ajudar na gestão de processos? Agora você teve clareza ao ver como o sucesso do cliente está totalmente atrelado à expectativa que ele tem quanto aos benefícios do seu serviço prestado para a empresa dele. Quanto mais cedo o contador e o cliente alinharem as expectativas, melhor. O profissional sabe exatamente o que é sucesso para o empresário e terá mais resultado ao prestar o serviço, entregando algo de qualidade. Mais uma vez, destacamos que isso deve ocorrer já no fechamento do contrato. É preciso mostrar valor. Para garantir o sucesso do cliente, a gestão de processos contábeis é essencial, como demonstramos. Se seus processos internos estão mapeados, controlados e gerenciados, ótimo. Mas agora vem a questão crucial: o que é sucesso para um cliente não é para outros. Então você precisa achar uma forma de saber o que é sucesso para o empresário Alfredo e para a empresária Berenice. Uma ótima maneira é o onboarding. Onboarding é o processo que tem como objetivo guiar um novo cliente no uso dos serviços prestados pelo seu escritório. Ele garante que o cliente tenha uma boa experiência desde o início e entenda de forma clara quais caminhos ele irá percorrer para alcançar o sucesso. E existe uma planilha de onboarding contábil. Ela foi criada com dois objetivos: 1. Mostrar o Mapa do Jogo da Troca de Contabilidade: organiza de forma prática, dinâmica e sucinta todas as etapas que fazem parte do processo de “transição de contabilidade”, ou seja, quando o cliente sai da contabilidade anterior e contrata seu escritório. 2. Alinhar expectativa e definir o sucesso: o alinhamento com o cliente acerca dos critérios de sucesso dele é fundamental. O contador precisa saber exatamente o que o cliente mais valoriza dentro do serviço contábil. Seu foco principal é essa expectativa. Afinal, não adianta focar no lugar errado. Entregar uma folha de pagamento sempre impecável não é útil para um cliente que perdeu uma licitação porque as CND’s dele não estavam em dia e porque você sequer sabia que ele participava de licitações. Se você ainda quer adentrar no conceito de onboarding contábil, assista à aula que explica como utilizar a planilha: Uma boa gestão contábil precisa estar sempre alinhada com a expectativa do cliente. É fundamental que a gestão de processos na contabilidade tenha em mente esse objetivo. O resultado final do processo que foi implantado precisa garantir a satisfação e, sobretudo, o sucesso daquele empresário. Quando o contador foca seus esforços no sucesso do cliente, garante também que os recursos estão sendo aplicados exatamente para gerar aumento de receita para seu próprio escritório de contabilidade. É a clareza de não agir somente pela obsessão de manter um controle interno sem a avaliação do custo-benefício desse controle. Quanto mais cedo você alinhar as expectativas dos seus serviços com seu cliente, mais rápido você terá resultados. Por isso, é fundamental adotar práticas para otimizar e organizar as rotinas contábeis, bem como adotar a Planilha Onboarding Contábil, que consegue garantir esse alinhamento com o empresário logo no fechamento do contrato.